terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Entrevista de Katiane Negrão do Grupo Tato sobre o espetáculo "Tropeço"


"Quando pensamos em drama ou comicidade, não soubemos escolher. Queríamos algo profundo, poético, mas que também possibilitasse o riso. Quando os tecidos sobre as mãos nos inpiraram duas velhas começamos a improvisar pequenas cenas que velhas poderiam fazer, e que ainda pudessem ser feitas com uma mão sem que a pltéia sentisse falta da outra mão. Estas pequenas ações foram nos dando material para definir suas personalidades até que escolhemos que tipo de relações elas teriam, e escolhemos ser uma casal homossexual. E percebemos que estávamos tratando de um assunto, ou melhor, dois assuntos em um, muito delicado a homossexualidade na velhice. Não queríamos cair no ridículo, na tiração de sarro, quisemos realmente tratar o assunto com delicadeza e bom humor, e vimos que o mais importante que estávamos falando era do amor entre duas pessoas e não importava de que sexo elas eram."

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