segunda-feira, 8 de março de 2010

PÓS-GRADUAÇÃO: ENCENAÇÃO TEATRAL - FURB/FFM

Maiores informações: http://www.ffmblu.com.br/novo/cursos/ver_conteudo.asp?s=1&area=4&cod_curso=310

ÓI NÓIS AQUI TRAVEIS EM CURITIBA

Programa BR de Cultura traz
No dia 12 de março, sexta-feira, os pedestres que circularem pela Praça Rui Barbosa no final da tarde serão surpreendidos com o impactante espetáculo de rua “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”, sobre a vida do revolucionário brasileiro Carlos Marighella (1911-1969). A Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz é considerada um dos mais respeitados grupos
de pesquisa de teatro de rua do país, vindo à capital do Paraná desta vez com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

O nome forte do espetáculo não é menos marcante que a trajetória de Marighella, que foi protagonista na luta contra a ditadura do Estado Novo e Regime Militar. Na sequência de cenas, o público assiste momentos importantes de sua vida: sua origem da Bahia, juventude, poesia, ditadura do Estado Novo, resistência, prisão, democracia, constituinte, clandestinidade, ditadura militar, luta armada e morte em emboscada. É uma história de coragem e ousadia, perseverança e firmeza em todas as convicções. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões.

A dramaturgia, elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, parte dos poemas e escritos de Carlos Marighella, que, transformados em canções por Johann Alex de Souza, são o fio condutor da narrativa. Na sequência de quadros-cenas o público assiste momentos importantes desta trajetória e o
seu resgate histórico, buscando um retrato humano do Brasil no século XX.
Utilizando a plasticidade das máscaras e de elementos da cultura afro-brasileira, a encenação cria a fusão do ritual com o teatro-dança. Por meio de uma estética 'glauberiana' o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.

Em “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella” são 25 artistas, sendo 13 deles vindos de oficinas promovidas pelo grupo. O espetáculo da Tribo
estreou em setembro de 2008 no 15° Porto Alegre em Cena, e participou como homenageado do III Festcal em São Paulo. Em março e abril de 2010, o
espetáculo vai percorrer 12 cidades da região sul e sudeste, realizando também a palestra “Ói Nóis Aqui Traveiz – 30 anos: O Teatro de Rua no
Brasil” e o workshop “Teatro de Rua – Uma Vivência com a Tribo”.Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público interessado. Em Curitiba o Projeto tem o apoio cultural da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), da Cia
Senhas de Teatro e da Fundação Cultural de Curitiba.

Para o Oi Nóis Aqui Traveiz o teatro é um instrumento de desvelamento e análise da realidade. Sua função é social: contribuir para o conhecimento dos homens e para o aprimoramento da sua condição. O grupo faz um teatro a
serviço da arte e da política, que não se enquadra nos padrões da ética e da
estética de mercado.

Workshop “Teatro de Rua – uma vivência da Tribo” - No dia 13, sábado, ocorre
o workshop gratuito de Teatro de Rua da Tribo, dirigidos a atores e interessados com 16 anos ou mais. São ofertadas 30 vagas para o encontro,
que terá duração de quatro horas e será coordenado por profissionais do grupo. A oficina investigará o movimento e a voz para a ampliação do corpo do ator e a ocupação do espaço urbano.

O Ói Nóis Aqui Traveiz acredita que a rua deve ser palco de um teatro que se assuma como constante repensar da sociedade. O cenário do espaço público exige do ator uma predisposição para lidar com todo tipo de imprevisto e um
gesto ampliado capaz de prender a atenção dos cidadãos que acorrem casualmente.

Palestra - No dia 11, quinta-feira, Paulo Flores e Tânia Farias farão também a palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil",abordando o Teatro de Rua como forma de democratizar o espaço cênico e a experiência da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz neste cenário.
Vinculado a bases populares ou partindo de experiências mais contemporâneas, o Teatro de Rua é uma das manifestações mais vivas e significativas das artes cênicas no Brasil de hoje.

SERVIÇO:

Teatro de rua

Espetáculo “O Amargo Santo da Purificação– uma visão alegórica e barroca da vida, paixão e morte do revolucionário Carlos Marighella”, do grupo gaúcho Oi Nóis Aqui Traveiz

Dia 12 de março, às 16h.

Local: Praça Rui Barbosa

Entrada franca.

WORKSHOP DE TEATRO DE RUA

Dia 13 de março, às 14 h.

Local: FAP – Faculdade de Artes do Paraná - Rua dos Funcionários, 1357 –
Cabral

Informações e inscrições abertas pelo telefone: 3250.7316

Gratuito

Vagas limitadas





PALESTRA

"Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil"

Dia 11 de março às 10 h.

Local: Cia Senhas - Rua São Francisco nº 35 – Centro

Gratuito



Sobre TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ



A Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978, com a proposta de renovação radical da linguagem cênica. Nesses 32 anos de trabalho, criou uma estética própria, calcada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator. Com o ímpeto de levar o teatro para a
rua e a iniciativa de subverter a estrutura das salas de espetáculos, abriu novas perspectivas na tradicional performance cênica da capital gaúcha e,também, do Brasil.

A Tribo também desenvolve trabalhos artístico-pedagógicos junto à comunidade de Porto Alegre, que funciona como uma escola de teatro popular, que oferece diversas oficinas abertas e gratuitas para a população.

A Tribo organiza-se sobre o trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais como na manutenção do espaço.

FICHA TÉCNICA

Encenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

Dramaturgia criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos Marighella

Roteiro, sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos

Criação Coletiva

Músicas-----------------------------------------------------------------Joha
nn Alex de Souza

Atuadores:

Paulo Flores, Tânia Farias, Pedro Kinast De Camillis, Clélio Cardoso, Aline
Ferraz, Marta Haas, Edgar Alves, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula
Carvalho, Letícia Virtuoso, Eugênio Barboza, Anelise Vargas, Lucio Hallal,
Paula Lages, Déia Alencar, Raquel Zepka, Alex Pantera, Karina Sieben, Jorge
Gil, Caroline Vetori, Eduardo Cardoso, Renan Leandro, Alessandro Müller e
Jeferson Cabral.

Locução AI-5 e Descrição Clima Cena da
Morte---------------------------Nilson Asp

Voz das Lições de
Tortura-----------------------------------------------Giovana Carvalho

Criação da Cabeça de Getúlio Vargas-------------------------------Alessandro
Müller

Criação e execução dos Triciclos----------------------------Carlos Ergo
(Ergocentro)

Criação e Execução do Estandarte ‘Depor Podre Poder’ e colares
Iansã----Margarida Rache

Confecção
Figurinos----------------------------------------------------------Heloísa
Consul

Execução de Crochê das Cabeças Marighella-----------Maria das Dores Pedroso

Preparação dos Atores:

Capoeira-----------------------------------------------------------Ed Lannes
(Grupo Zimba)

Berimbau-----------------------------------------------------------Nelsinho (Grupo Zimba)

Saxofone--------------------------------------------------------------------
----Zé do Trumpete

Dança Afro-------------------------------------------Taila dos Santos Souza
(Odomodê)

Censura Livre Espetáculo adulto

Duração: 100min